TCFD

A Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (em inglês, Task Force on Climate-related Financial Disclosures-TCFD) é uma iniciativa mundial que estabelece um conjunto de recomendações padrão para que as empresas possam medir e divulgar suas ações e riscos financeiros relacionados ao clima. Criado pelo Financial Stability Board (FSB), a força-tarefa, que conta com centenas de apoiadores no planeta, propõe que as empresas adotem uma série de medidas para identificar e mitigar os riscos climáticos e explorar as oportunidades relacionadas a quatro elementos: governança, estratégia, gestão de riscos e metas e métricas.

Atualmente o tema mudanças climáticas não possui uma pauta fixa no Conselho da Even, porém, o Comitê Executivo ESG é responsável pela evolução e acompanhamento do tema. As questões referentes a esse tema são tratadas e aprovadas de maneira pontual, para 2022 será implementado uma pauta fixa do Comitê no Conselho.  O principal motivo reside no fato de a maior parte das emissões da operação da Even estar relacionada aos fabricantes e não aos canteiros de obras.

Desde 2015, buscamos compensar integralmente as emissões de gases de efeito estufa em nossos processos produtivos. Porém, o saldo zero de carbono é uma meta difícil de atingir, já que deve englobar as emissões de toda a cadeia de fornecedores, incluindo a produção e o transporte dos materiais usados nos nossos canteiros de obras.

Os riscos climáticos (físico e de transição) não são contemplados nas análises de risco do negócio e não possuímos um projeto definido em relação à cadeia de valor quando o assunto é TCFD. No entanto, como os riscos físicos representam impactos diretos e indiretos de condições meteorológicas severas na segurança dos trabalhadores, na infraestrutura, na produtividade e nas operações de uma indústria, estamos empenhados em realizar projetos pontuais como selos de construção e neutralização de carbono nas obras.

A principal questão nesse quesito reside na falta de auditoria das informações oferecidas pelos fornecedores. Quanto aos riscos de transição, compostos por riscos reputacionais, de transição política, legais e de mercado, a empresa segue as melhores práticas de mercado.

Atualmente, realizamos ações pontuais nessa área, a maior parte relacionada principalmente à questão de ganhos operacionais ou a eventos sazonais, como escassez hídrica. Apesar de a empresa ter projetos para redução de consumo de energia e água ou adotar mudanças para ganhos de eficiência logística, essas ações visam resultados de curto prazo, não estão necessariamente vinculadas às práticas de TCFD. Para 2022, temos como meta a inclusão de Riscos das Mudanças Climáticas na matriz de riscos corporativas da Even.

Nossa atual meta consiste em calcular anualmente o inventário e trabalhar para neutralizar as emissões de carbono nas obras. Os principais parâmetros utilizados para a métrica são os indicadores da Sinduscon/SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo) e o Green House Gas Protocol (escopo 1,2 e 3) — ferramenta utilizada para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases do efeito estufa. No próximo ano, pretendemos também calibrar o inventário e neutralizar as emissões das obras e do escritório central da Companhia. 

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